quarta-feira, 13 de agosto de 2008

VIII - FINAL DO RELATO...MEU PRIMEIRO ENCONTRO COM OS IRMÃOS MAIORES NO ASTRAL DO PLANETA TERRA.




Na grande Sala Azul de Meditação, me senti renascer e um estado de elevação se apoderou de mim, uma felicidade nunca antes experimentada, uma iluminação interna ou sei la o que ,me deixava na mais infinita paz jamais encontrada nas lides terrestres, e de repente senti que a minha essência, alma ou espírito, não poderia identificar nem interessava nesses momentos , disparava pelo cosmos infinito! Se me figurava a uma velocidade fantástica, me parecia que estava viajando, procurava a minha mente mas ela me respondia como se eu fosse o próprio universo! pela minha visão espiritual passavam mundos e humanidades, estrelas, constelações, estava sendo atraído até o "centro universal" onde a suprema luz permanecia por eons de tempo incontável e inimaginável, minha alma era puxada até a Grande Luz, o Grande Espírito, e nesta luz mergulhava sentindo um coração imaginário dentro de meu peito, cheio de Luz para sempre e por sempre, logo a minha consciência se fragmentava em milhões de pequeninos pontos de luz que se me imaginava infinitas vivências em diferentes mundos e humanidades, a Paz de Deus, eu tinha encontrado a Paz infinita, o supremo Amor! e lá queria permanecer pela eternidade!, até que de uma maneira inexplicável comecei a escutar um chamado, pequenino primeiro e mais preciso depois, alguém me chamava pelo meu nome: Victor , estamos aqui, retorna agora! era a bela figura da extraterrestre que, de meu lado me chamava de volta a grande nave!, levantou-se e falou assim: "hora do retorno, voltarás aqui todas as noites até que estejas pronto!" e em alguns instantes acordava na minha cama novamente... não podia conter as lágrimas pois uma profunda emoção tomou conta de mim, uma gratidão por tudo e por todo o que estava acontecendo na minha vida, somente podia agradecer "louvado seja o senhor de todos os universos! ", não consegui voltar dormir aquela noite, minha alma estava repleta de amor, de paz... muitos encontros aconteceram nesta grande nave por muitos anos, até que um dia recebi a noticia que estavam de partida, outras humanidades, outros universos, a grande obra continuaria em outros quadrantes do Universo, percebi a minha insignificância perante o poder maior, e que nada mais somos que pequeninas fagulhas de luz no Universo Maior, que temos um papel importante a cumprir, embora a nossa consciência não nos acompanhe como gostaríamos! pobres pequeninos rebeldes que somos! quanta ignorância das leis imutáveis do Amor! a minha alma chorava e ria ao mesmo tempo... por muitos anos da terra acompanhei o trabalho destes irmãos maiores abençoados, tomei consciência e me tornei um eterno buscador, até hoje...


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